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COMO ENVELHECER COM MELHOR QUALIDADE DE VIDA

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Pr. Robérico Silva de Oliveira – Teólogo e Psicanalista Clínico,

Conferencista, Produtor de Conteúdos, Radialista Profissional RPR/BA 3204,

Jornalista Prático Credenciado Pela ABJ – Associação Brasileira dos Jornalistas,

Pastor Jubilado pela ADJMBR.

Se precisar é só ligar: (75) 9 9973-1255 - atendimento: remoto e presencial.

DO PONTO DE VISTA BÍBLICO/TEOLÓGICO:

Nos últimos tempos o ser humano passou a se preocupar mais com o envelhecer gozando de boa qualidade de vida, mas infelizmente ainda é minoria que busca fazer alguma coisa que venha assegurar um envelhecimento saudável e sociável. Do ponto de vista bíblico, no salmo/oração de Moisés de número 90 no versículo 12 está escrito: “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios”. Esse versículo nos revela uma fórmula bastante eficaz de como envelhecer com sabedoria, pois demonstra que o maior segredo é evitar errar demasiadamente esforçando-se por um índice maior de acertos em todos os âmbitos da vida e, sobretudo, compreender que os dias passados ficaram para trás. Logo, é necessário saber contabilizar o tempo de vida útil que lhe resta. Exemplo: Se você tem 60 anos, a bíblia neste mesmo salmo no versículo 10, revela que o prazo de validade do homem é de 70 a 80 anos gozando de plenitude de vida e, que, passando disso começa a definhar em menor ou maior grau. Desta forma, a luz da verdade, devemos contabilizar os dias que nos resta. Conforme o exemplo, você com sessenta anos já vividos, quando for indagado, deverá dizer: “tenho vinte anos, pois esse poderá ser o tempo de vida útil que me resta”. Neste caso a Bíblia Sagrada nos revela que no exercício dessa equação espiritual, haverá a prática divina da inteligência e gestão espiritual e emocional, de modo a aproveitar melhor e com plena qualidade e intensidade, o tempo de vida útil que lhe resta. Pense nisso.


DO PONTO DE VISTA PSICOLÓGICO/SOCIOLÓGICO/NEUROLÓGICO:

A sociedade brasileira ainda não foi treinada para cuidar de nossos velhinhos ao ponto de torná-los invisíveis. Isto é, deixa-os num canto qualquer da casa (é claro com algumas exceções), mas, a maioria entra e sai e, se quer, nota-os naquele cantinho do esquecimento porque bem antes já esqueceram/deletaram eles de seus corações ingratos. Não são incluídos nos passeios da família, nas agendas sociais da família, etc. Daí só se agravam as complicações da velhice: doenças degenerativas como Alzheimer, Parkinson, demências, esquecimentos, perda auditiva. Como também grande perda de neurônios que tende a diminuir o tamanho da massa cerebral afetando deveras o seu funcionamento.


Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 9,5% dos brasileiros (as) acima de sessenta anos apresentam limitações na realização de atividades do seu cotidiano/vida diária. Alguns idosos terão preservação da congnitividade/mental mediante medidas de prevenção em tempo hábil.


Quanto ao fato de esquecer de tomar medicamentos antes da refeição, esquecer informações pouco importantes, pode ser considerado normal. Mas se o idoso andava de moto, bicicleta, dirigia veículos, deverá manter estável essas habilidades ao longo da vida e, sobretudo, das lembranças de acontecimentos da própria vida. Ao perceber dificuldade acentuada na perda desses fatores e perda acentuada da concentração, compreensão e raciocínio, pode sinalizar demência.

Cientistas especializados no assunto acreditam que fatores genéticos, sociais e ambientais podem acelerar a degradação do cérebro e a perda cognitiva.


MAIORES FATORES DA DEMÊNCIA DO IDOSO:


Perda auditiva e a falta de atividade física: caminhada, exercícios físicos/academia e natação ajudam na prevenção e diminuição dos danos nas pessoas já acometidas de alguma dessas doenças.

O suporte da família é essencial para garantir melhor qualidade de vida ao idoso. Isto é, jamais permita que o seu ente querido idoso seja invisível...


11 FATORES DE RISCO PARA DEMÊNCIA E DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS DO IDOSO:


Evitando esses fatores pode se reduzir até 35% o risco de doenças degenerativas como Alzheimer, Parkinson e outras.


1. Ingestão de bebida alcoólica em excesso – a OMS – Organização Mundial de Saúde recomenda a ingestão de até 12 doses por semana de qualquer bebida alcoólica para preservar a saúde mental e física.

Exemplo: Uma dose de bebida alcoólica é equivalente a uma taça de vinho ou meia lata de cerveja.


2. Poluição do ar e Inseticidas/pesticidas – estudos específicos afirmam que esses fatores de risco provocam demência e inflamações vasculares no cérebro. Evite expor o idoso a tais riscos.


3. Alzheimer – essa doença é responsável por 50% a 70% dos casos de demência no mundo, chegando a vitimar 1,2 milhões de brasileiros conforma a ABRAZ – Associação Brasileira de Alzheimer. A pré-disposição genética corresponde a cerca de 1% a 5% dos casos e os fatores externos de risco são: hipertensão arterial, depressão e lesões cerebrais.

A perda da memória em curto prazo, poder-se-á ser compreendida como sintoma de Alzheimer segundo especialistas.


4. Parkinson – 200 mil pessoas no Brasil são acometidas da doença de Parkinson, segundo o IBGE. A vítima sempre sofre perda cognitiva e como agravante, afeta todo o sistema nervoso e corrompe parte do cérebro responsável pela coordenação motora provocando sérios danos aos movimentos deixando as mãos frequentemente trêmulas.

Ainda não foi descoberta a causa da doença. Provavelmente é multifatorial.

Estudos apontam o consumo moderado de café em doses diárias como algo capaz de reduzir o risco de Parkinson em até 30%.


5. Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA - essa doença é rara e atinge de 0,002% da população mundial e cerca de 6 mil brasileiros.

Causadora da morte progressiva dos neurônios motores é caracterizada por rigidez muscular, espasmos e fraqueza, resultando em câimbras, dificuldade para falar, engolir e respirar.

ELA costuma se manifestar a partir dos 40 a 60 anos. Tendo como principal fator de risco: tabagismo (cigarros com ou sem filtros, cachimbo e assemelhados).


6. Obesidade


7. Depressão


8. Traumatismo craneocefálico


9. Hipertensão


10. Sedentarismo


11. Diabetes.


Caso você se identificou com algumas dessas orientações, procure ajuda profissional imediatamente.

















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