
JUNCAL
Pau pedra
Pedra pau
Acerta a cerca
A cerca curva
Curva da vida
Vida curta
Que mais encurta
A linha do tempo
Tempo que chega
Tempo que vai
Em um simples piscar
Que engana a todos
Engana com farsa
Farsa doméstica
Onde não ganham
Tentam tomar
Tomar por poder
Sem lado
De dentro de fora
Aflora ideias
Ideias do bem
Ideias do mal
Choramingando desejos
Que levantam ao caos
Caos planejados
De velhas histórias
Sem pés ou cabeça
Que ninguém quer viver
Viver em desgraça
Com os pés descalços
Vendo o desfalque
Mas em peças fatais
Fatais por negligência
De um passado recente
Utilizando a inocência
De um povo esquecido
Esquecidos do erro
De tempo atrás
Cominando em alterações
Que nunca foram lícitas
Lícitas na coerência e dever
Onde a decência
Ficou em desuso
Por um programa arquitetado
Arquitetado por quem
Não tem noção, nem razão
Com suas formalidades
Perderam a razão
Razão do bom senso, legalidade
Compromisso, lealdade
Que fazem jus
E fortalece princípios
Princípios da família
Que caminharam com o tempo
Um tempo que tentam aniquilar
Por não aceitarem afeição
Afeição que recebemos
Desde no nascedouro
E que caminha entre nós
Nos tornando pensantes
Pensantes como criatura
Com habilidades e emoções
Sem correr o risco
De ser cancelado
Cancelados por determinações
Por vingança, estratégias e perseguições
Como se o pensamento
Não devesse ter sentimentos
Sentimentos com sensibilidade
Em dose de virilidade
Sem ser oportunista
Apenas galanteador
Como abrir uma porta
Estender a mão
Ter uma boa razão
E perguntar como vai
Vai fazer falta
Não poder ter razão
Apenas ter noção
E de longe a solidão
Solidão por tentativas
De banimentos em redes
Tentando nos infligir
Não ter princípio, meio e fim
Mas não somos ovelhas
Temos fé, moral e Pátria
Não nos rendemos
Ao inimaginável!







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