O Imbessias
- jjuncal10
- 23 de dez. de 2020
- 3 min de leitura
Atualizado: 30 de abr. de 2021

TOM LIRA
PROFESSOR E ESCRITOR
Caríssimo leitor. Cá estou da minha janela a observar os movimentos de nossa gente. Movimentos bem peculiares nos últimos tempos. Isso em face da presença nefasta do vírus que nasceu com os olhos puxadinhos e depois de devastar vidas na terra das pizzas e em grande parte do velho mundo resolveu conhecer outras paragens, instalando-se, inclusive, aqui na tropicalíssima terra brasilis.
Minha primeira intenção não era falar do tal covid-19 e, de fato, não será esse o nosso assunto. Começo esse texto citando o coronavirus apenas porque a pandemia fez aflorar certas imbecilidades, até então, escondidas e ratificar outras já bem conhecidas.
Sofri um pouco para escolher o título deste singelo aforismo, pois quando me dei conta do que aqui trataria, não tardaram a surgir um sem número de possibilidades. Jairdiota, Bolsomento Jumenaro, Jair Mocó, Donald Trumpalhão e tantas outras, até me decidir por esta, que me pareceu mais suave e menos didática.
Pois bem. Não é de hoje que o líder tupiniquim nos importuna com suas trapalhadas, mas, nos últimos meses o imbecilzômetro do Palácio da Alvorada atingiu o ponto máximo, quebrou os ponteiros. Imaginem que o cover de Donald Trump, depois de pejorar o vírus que assola o planeta, chamando-o de “gripezinha”, de prescrever a cloroquina como solução definitiva, de participar de manifestações e aglomerações com seus monstrinhos de estimação e, mesmo depois de ter, ele próprio, contraído a doença. O sujeito nos surpreende com um festival de politizações dos mais variados temas de interesses nacional e internacional, inclusive com relação à pandemia. Fato que se comprova na batalha de egos que trava com o governador do estado de São Paulo.
O sujeitinho parece ter adotado uma espécie de “pet vacina”. A sua é a melhor, a mais bonitinha e, nem uma outra poderá ser usada antes da sua.
Não há medidor de imbecilidade que suporte temperaturas tão elevadas. O da Alvorada, que já vinha sofrendo com picos intermitentes não resistiu. Quebrou!
Porém, não podemos apenas nos ater a este episódio como um fato isolado. Afinal, o raciocínio débil do Jair, não é de hoje, vem arrasando quarteirões. Sua falta de habilidade politica, de inteligência emocional e, sobretudo, seu rancor e desejo de vingança, puramente por razões ideológicas. Sem falar na má gestão do mau-caratismo de sua prole. Constituem obstáculos duríssimos ao amadurecimento do debate sobre as grandes questões e, consequentemente, ao desenvolvimento do país.
O Imbessias anda tão por fora dos trilhos que além dos péssimos exemplos, além da falta de sintonia com o discurso de seus liderados, consegue se posicionar no mais completo desalinho com os outros poderes da República. E apesar de todo esforço do seu staff do primeiro escalão, inclusive a disciplinada e ponderadíssima ala militar, em justificar e amenizar suas pataquadas, eis que, entopetada, aos moldes de seu ídolo, a abominável besta das profundezas ressurge, irônica, a espalhar instabilidade e discórdia.
Seremos a última nação a reconhecer a legitimidade da eleição do novo presidente dos EUA , nosso segundo maior parceiro comercial.
O Brasil é um país de Marícas!
Índios e ong’s continuam fazendo as fogueirinhas que devastam a floresta amazônica.
Caro leitor. Não seria eu o irresponsável a sugerir o impedimento da Anta ou qualquer outra forma de destituição. Talvez a fragilidade da nossa organização nacional não suportasse, neste momento, outro caos. Mas não posso me despedir sem, ao menos, suscitar alguma reflexão.
Não tenho dúvidas de que a sólida democracia americana não se arranhará com os destemperos de Trump. Mas não estou certo de que as trapalhadas do Imbessias não nos possam causar fraturas expostas.
Tomara que no dia 15 de novembro de 2022 o resultado das urnas se transforme no movimento mundialmente conhecido como A REVOLTA DOS MARÍCAS.
A gente se vê por aí...










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