POSITIVE DAY, LEITORES E COMPARTILHADORES
- jjuncal10
- 7 de dez. de 2024
- 3 min de leitura

ALESSANDRA CAMARA - Bachelor of Science in Psychology - Graduated: May 2016 Missouri State University – Springfield, MO
Associates of Arts - Associates of Independent Studies Graduated: May 2014
Ozark Technical Community College - Springfield, MO
Professional Coach Certification - Professional Executive Coach Certification - Professional Master Coach Certification
Vocês estão aqui para uma leitura simples, curta e repleta de momentos incríveis. Minha humilde sugestão é que leiam devagar. Assim, seu coração ficará em paz para aprender algo que talvez seja novo e impactante para muitos ou, quem sabe, apenas um complemento do que já o vivem.
O livro que estou compartilhando com vocês chama-se Um Novo Mundo: O Despertar de uma Nova Consciência, escrito por Eckhart Tolle. Acredito que cada capítulo deste livro tem um propósito único para as vidas aqui presentes, neste momento.
Sintam-se leves como se estivessem nas nuvens e vamos juntos nos alimentar com o que entendemos hoje ser o maior poder da nossa existência: a consciência.
Livro: Um Novo Mundo de Eckhart Tolle
Capítulo 1 - Páginas 9 e 10
O Desabrochar da Consciência Humana
“Evocação"
Terra, 114 milhões de anos atrás, de manhã, logo após o nascer do sol: a primeira flor que aparece no planeta abre-se para receber os raios solares antes desse formidável acontecimento que representa uma transformação revolucionária na vida das plantas. o globo já estava coberto de vegetação por milhões de anos. A primeira flor provavelmente não durou muito tempo. As flores devem ter permanecido como um fenômeno raro e isolado porque talvez as condições ainda não fossem favoráveis a plena ocorrência do florescimento. Um dia, porém, um limite e crítico foi alcançado e de repente, deve ter se dado uma explosão de cores e perfumes por toda a Terra - isso é o que uma consciência observadora teria visto se estivesse presente.
Muito tempo depois, esses seres delicados e flagrantes que chamamos de flores viriam a desempenhar um papel essencial na evolução da consciência de outras espécies. Cada vez mais, os seres humanos seriam atraídos e se sentiram fascinados por eles. È provável que as flores tenham sido a primeira coisa que a consciência da espécie humana começou a valorizar enquanto se desenvolvia, mesmo que elas não tivessem um propósito utilitário imediato, isso é, que não estivessem vinculadas de alguma maneira a sobrevivência. No decorrer dos tempos, as flores foram a fonte de inspiração de incontáveis artistas, poetas e músicos. Jesus pede-nos que as contemplamos e que aprendemos com elas sobre como viver.
Diz-se que, em determinada ocasião, Buda teria proferido um "sermão silencioso" enquanto segurava uma flor e a apreciava. Após algum tempo, um monge chamado Mahakasyapa começou a sorrir diante dos presentes. Ele teria sido o único a entender o sermão. De acordo com a lenda, aquele sorriso (isso é, a compreensão) foi transmitido às gerações seguintes por 28 mestres sucessivamente e, muito tempo depois, tornou-se a origem do ZEN.
Contemplar a beleza de uma flor poderia despertar os seres humanos, ainda que por um breve momento, para a beleza que constitui uma parte essencial no seu próprio ser mais profundo, sua verdadeira natureza. O início do reconhecimento da beleza foi um dos acontecimentos mais significativos na evolução da consciência da nossa espécie. Os sentimentos de alegria e amor estão ligados de modo intrínseco a isso. Sem que percebêssemos inteiramente, as flores se tornaram-se uma expressão em termos de forma daquilo que é mais elevado, mais sagrado e, em última análise, informe, dentro de nós. Mais efêmeras, mais etéreas e mais dedicadas do que as plantas das quais se originam, elas são como mensageiras de outras esferas, uma espécie de ponte entre o mundo das formas materiais e o informe. Elas não só exalam um perfume suave e agradável aos seres humanos, como emanam a fragrância da espécie espiritual. Se usássemos a palavra "iluminação" num sentido mais amplo do que o convencionalmente aceito, poderíamos considerá-las a iluminação das plantas.
Toda forma de vida em qualquer reino estudado pelas ciências naturais = mineral, vegetal, animal e humano - pode passar pelo processo de "iluminação". Porém é raro isso acontecer, uma vez que significa mais do que um avanço: pressupõe uma descontinuidade no seu desenvolvimento, um salto a um patamar inteiramente diferente do Ser e, mais importante, uma diminuição da materialidade.








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