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RETORNO


CELESTE BASTOS - POETISA


Andei como mar

E suas ondas em fúrias


Não tinha as planícies que me regiam às montanhas


Eu era a semente que o vento

Carregava nas calçadas


Concreto da vida civilizada,

Fardos os preconceitos


Levava-me uma triste realidade,

Uma riqueza guardada


Aos olhos tristes dos socialismos de ilusões

Quantos gritos foram mudos


A sociedade capitalista,

Que passa por cima da vida


O retorno que eu quero

É uma sociedade justa


Não um projeto de pobre,

Que passa de mão em mão




 
 
 

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