RETORNO
- jjuncal10
- 28 de jul. de 2023
- 1 min de leitura

CELESTE BASTOS - POETISA
Andei como mar
E suas ondas em fúrias
Não tinha as planícies que me regiam às montanhas
Eu era a semente que o vento
Carregava nas calçadas
Concreto da vida civilizada,
Fardos os preconceitos
Levava-me uma triste realidade,
Uma riqueza guardada
Aos olhos tristes dos socialismos de ilusões
Quantos gritos foram mudos
A sociedade capitalista,
Que passa por cima da vida
O retorno que eu quero
É uma sociedade justa
Não um projeto de pobre,
Que passa de mão em mão







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