SETEMBRO AMARELO, CAMPANHA DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO
- jjuncal10
- há 24 horas
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Por: Robérico Silva de Oliveira – Teólogo, Gestor em Teologia, Psicanalista Clínico, Pós-Graduado em Psicologia Clínica, Bacharel em Administração, Pós-Graduado em Ciências Políticas.
Com o slogan CONVERSAR PODE SALVAR VIDAS, a campanha setembro amarelo 2025, segue firme propagando em todo o país palestras e orientações em geral visando alcançar maioria expressiva de pessoas, famílias, organizações, redes sociais, veículos de comunicação em geral, com orientações que facilitem a identificação, aproximação e acolhimento ao seu ente querido que porventura passa por momentos difíceis e pensa em suicídio.
Quando alguém comete um suicídio, a pergunta que as pessoas mais fazem: “Como pôde fazer isto com sua própria vida?”.
Especialistas no assunto consideram dois tipos de fatores de riscos ao suicídio:
Fatores internos - perturbações mentais, psicológicas: depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, abuso de drogas lícitas e ilícitas e certos remédios (drogas prescritas);
Fatores externos – atos impulsivos devido ao estresse, dificuldades econômicas/dívidas, problemas de relacionamento ou bullying.
Os antecedentes de tentativas de suicídio estão em maior risco de vir a realizar-se novamente. Pense nisso.
ESTATÍSCA DO SUICÍDIO:
A cada 40 segundos uma pessoa se suicida no planeta.
A cada 3 segundos um indivíduo tenta se matar.
94 % das pessoas com comportamento suicida têm distúrbio psiquiátrico.
90 % dos casos de suicídio podem ser evitados.
COMO IDENTIFICAR E AJUDAR PESSOA COM TENDÊNCIA SUICIDA?
Fique atento as frases:
“Eu não sei para que continuar vivendo?”
“Acho que já vivi o suficiente”.
“Minha vida não é tão importante assim”.
“Tenho certeza de que se eu morrer ninguém vai sentir minha falta”.
“Não sei porque eu nasci”.
“Tenho vontade de sumir”.
“Vou deixar logo vocês em paz”.
“Queria nunca mais acordar”.
PRESTE A ATENÇÃO AOS SINAIS DE ALERTA:
Cansaço emocional/mental;
Isolamento social (de repente antissocial);
Sono excessivo ou falta de sono;
Distúrbio mental (surtos psicóticos leves ou fortes);
Depressão;
Ansiedade (crises frequentes de ansiedade)
Angústia;
Abuso sexual;
Problemas sociais (crise moral);
Baixa autoestima;
Tristeza constante;
Perda de energia (perda de disposição física e mental).
Ao identificar esses comportamentos em um ente querido – busque conversar com o mesmo sem nenhum tipo de censura/julgamento ou preconceito.
Oriente a buscar ajuda profissional a acreditar mais em si mesmo e buscar compartilhar seus problemas/desilusões/decepções com pessoas amigas.
Incentive a investir na fé em Deus e a frequentar uma igreja mais próxima de casa.
Como ajudar uma pessoa que pensa em cometer suicídio?
Evite condenações, juízo de valor ou julgá-lo.
Evite atitudes preconceituosas.
Esteja presente, escute-o, convide-o a ir contigo a um profissional de saúde mental.
Busque passar confiança e certeza de que você se importa com ele.
Diga com segurança: “Eu me importo com você” ou “você é muito importante pra mim”. Pense nisso.






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