top of page
Buscar

POSITIVE DAY, LEITORES E COMPARTILHADORES (CONTINUAÇÃO 32)

ree

ALESSANDRA CAMARA - Bachelor of Science in Psychology - Graduated: May 2016 Missouri State University – Springfield, MO    

Associates of Arts - Associates of Independent Studies Graduated: May 2014     

Ozark Technical Community College - Springfield, MO    

Professional Coach Certification - Professional Executive Coach Certification - Professional Master Coach Certification 


Vocês estão aqui para a continuação de uma leitura simples, curta e repleta de momentos incríveis. Minha humilde sugestão é que leiam devagar. Assim, seu coração ficará em paz para aprender algo que talvez seja novo e impactante para muitos ou, quem sabe, apenas um complemento do que já o vivem.  


    O livro que estou compartilhando com vocês chama-se Um Novo Mundo: O Despertar de uma Nova Consciência, escrito por Eckhart Tolle. Acredito que cada capítulo deste livro tem um propósito único para as vidas aqui presentes, neste momento.  


Sintam-se leves como se estivessem nas nuvens e vamos juntos continuar nos alimentandos com o que entendemos hoje ser o maior poder da nossa existência: a consciência.  


“EU VIVI E POSSO TETEMUNHAR” – POSTIIVE ALESSANDRA 


Livro: Um Novo Mundo de Eckhart Tolle  

Páginas 211 á 213 

  

“A RESPIRAÇÃO”  


Podemos descobrir o espaço interior criando lacunas no fluxo do pensamento. Sem elas, o pensamento se torna repetitivo, desprovido de inspiração, sem nenhuma centelha criativa - e é assim que ela é para a maioria das pessoas. Não precisamos nos preocupar com a duração dessas lacunas. Alguns segundos bastam. Aos poucos, elas irão aumentar por si mesmas, sem nenhum esforço da nossa parte. Mais importante do que fazer com que sejam longas é criá-las com frequência para que nossas atividades diárias e nosso fluxo de pensamento sejam entre meados por espaços. 


       Certa ocasião alguém me mostrou a programação anual de uma grande organização espiritual. Quando a examinei, fiquei impressionado pelas ricas seleção de seminários e palestras interessantes. A pessoa me perguntou se eu poderia recomendar uma ou duas atividades. “Não sei, não. Todas elas me parecem muito interessantes. Mas eu reconheço esta: tome consciência da sua respiração sempre que puder, toda vez que se lembrar. Faça isso durante um ano e terá uma experiência transformadora bem mais forte do que a participação em qualquer uma dessas atividades. E é de graça.” 


     Tomar consciência da respiração faz com que a atenção se afaste do pensamento e produz espaço. É uma maneira de gerar consciência.  Embora a plenitude da consciência já esteja presente como o não manifestado, estamos aqui para levar a consciência a essa dimensão.  


Tome consciência da sua respiração. Observe a sensação do ato de respirar. Sinta o movimento de entrada e saída do ar ocorrendo em seu corpo. Veja como o peito e o abdômen se expandem e se contraem ligeiramente quando você inspira e expira. Basta uma respiração consciente para produzir espaço onde antes havia a sucessão e ininterruptas de pensamentos. Uma respiração consciente (duas ou três seria ainda melhor) feita muitas vezes no dia é uma maneira excelente de criar espaços na sua vida. Mesmo que você medite sobre sua respiração por duas horas ou mais, o que é uma prática adotada por algumas pessoas, uma respiração basta para deixá-lo consciente. O resto são lembranças ou expectativas, isso é, pensamentos. Na verdade, respirar não é algo que façamos, mas algo que testemunhamos. A respiração acontece por si mesma. Ela é produzida pela inteligência inerente ao corpo. Portanto, basta observá-la. Essa atividade não envolve nem tenção nem espaço. Além disso, note a breve suspensão do fôlego - sobretudo no ponto de parada no fim da expiração - antes de começar a inspirar de novo.  


      Muitas pessoas têm a respiração curta, o que não é natural. Quanto mais tomamos consciência da respiração, mais sua profundidade se restabelece sozinha. 


      Como a respiração não tem forma própria, ela tem sido equiparada ao espírito - a Vida sem uma forma específica - desde tempos ancestrais. “O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida; e o homem se tornou um ser vivente.” A palavra alemã para a respiração – atnen - tem origem no termo sânscrito Atnan, que significa o espírito dividido que nos habita, ou o Deus interior. 


      O fato da respiração não ter forma é uma das razões pelas quais a consciência da respiração é uma maneira muito eficaz de criar espaços na nossa vida, de produzir consciência. Ela é um excelente objeto de meditação justamente porque não é um objeto, não tem contorno nem forma. O outro motivo é que a respiração é um dos mais sutis e aparentemente insignificantes fenômenos, a “menor coisa”, que segundo Nietzsche, constitui a “melhor felicidade”. Cabe a você decidir se vai ou não praticar a consciência da respiração como uma verdadeira meditação formal. No entanto, a meditação formal não substitui o empenho em criar a consciência do espaço na sua vida cotidiana. 


      Ao tomarmos consciência da respiração, nos vemos forçados a nos conectar ao momento presente - o segredo de toda a transformação interior, espiritual. Sempre que nos tornamos conscientes da respiração, estamos absolutamente no presente. Percebemos também que não conseguimos pensar e nos manter conscientes da respiração ao mesmo tempo. A respiração consciente suspende a atividade mental. No entanto, longe de estarmos em transe ou semidespertos,  permanecemos acordados e alerta. Não ficamos abaixo do nível do pensamento, e sim acima dele. E, se observarmos com mais atenção, veremos que essas duas coisas - nosso pleno estado de presença e a interrupção do pensamento sem a perda da consciência – são, na verdade, a mesma coisa: o surgimento da consciência do espaço.”


ree

 

ree
ree
ree
ree
ree

 
 
 
bottom of page