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UM DESGOVERNO CAUSA ESTRAGOS


JUNCAL


A vida é uma caixinha de surpresas

Cada coisa que acontece

E outras desacontecem

Uma história sem cronologia


É mais ou menos assim;


Ele tinha um carro branco

Muito bonito e bem cuidado

Em uma ré na garagem

Atingiu o filho amado


Ela tinha uma jarra linda

De cristal em cima da prateleira

Em um ato fatal, a jarra caiu

Acertando seu corpo


Em uma mesa de bar

Cheia de bebidas

Uma garrafa foi quebrada

Atingindo um dos presentes


Em uma cozinha perfeita

Na hora do almoço, em um descuido

Uma criança pega uma faca

E acerta a perna da mãe


Por falta de cautela

Caiu de uma marquise

Um saco de cimento

Atingindo algumas pessoas


Uma simples bicicleta

Petalada por um jovem

Acerta em cheio um idoso

Que atravessava uma via


Uma vaca enlouquecida

Correndo entre a multidão

Chifra diversas pessoas

Que se encontravam no caminho


Em um certo banheiro

Que tinha chuveiro a gás

Um casal adormece e

Sendo levados para o hospital


Um bisturi em mãos hábeis

Salva vidas preciosas

Um construtor seguro

Abriga multidões

Um pequeno descuido

Bota tudo a perder


Um policial fardado ou não

Traz segurança à população

Armados e bem treinados

Sabem distinguir o bem do mal

Segurança é isso aí


O bombeiro em ação

Com coragem e dedicação

Salva um gatinho na árvore

Combate o fogo com coragem

Segurança é isso aí


Em uma rua da cidade

Uma família em passeio

São assaltados por dois ladrões

Perdendo seus pertences

Por sorte...


Em uma casa a família inteira

Foi surpreendida por ladrões

Que ameaçavam com seus capuzes

Mas o pai chegando em tempo

Dispara dois tiros para cima

Colocando os ladrões para correr

Agindo com precisão


Felizmente em toda essa historia

Ninguém veio a sucumbir

Fora o susto, todos sobreviveram

Até mesmo os ladrões


Os riscos foram grandes

Poderia de outra forma

Ter óbitos no acontecido

Uma arma sem registros vantagem levou

Uma arma registrada, salvou uma família


Não sei se é para pensar

Analisar, ou outra coisa ...

Mas o certo é que armas (todas) matam

Depende de quem as detém


Tudo tem seu tempo

Tudo tem seu preço

É uma questão de lógica

Saber usar a arma que tem

Mãos amigas salvam

Mãos inimigas puxam o gatilho


Aí eu fico pensando

Daqui a pouco uns malucos

Resolvem baixar um decreto

Proibindo tudo que foi dito


Por ser perigoso

A faca corta e perfura

Uma garrafa se transforma

Em arma e pode matar


Um carro, uma bicicleta

Podem fazer um estrago

O gás é letal

Uma vaca um perigo


Um saco de cimento

Destrói vidas

Igual uma arma de fogo

Que pode levar a óbito


K com meus botões

Fico a pensar

Tudo pode matar

Basta querer e PODER


Vamos acabar voltando

Para a IDADE DA PEDRA

Que medo

PEDRA também pode matar


Na cabeça de malucos

Não podemos nos defender

Devemos ser como o gado

Que vai para o abade

Seguindo em fila

Para ser sacrificado


Basta um pequeno deslize

E tudo, tudo mesmo

Pode ser fatal

Aí eu pergunto:

ARMAS, PARA QUE TANTA ARMAS?

Sem noção e sem razão

Querem nos dominar ...


MAS TUDO COM MUITO AMOR



 
 
 

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